quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Watchmen - Crítica 2

Outros pontos que eu gostaria de destacar é a crítica que o filme faz as sociedades. Rosharch um dos personagens principais fala disso muitas vezes no decorres do filme, da prostituição, das drogas, da pedofilia. Um trecho muito maneiro, logo no inicio do filme e da história em quadrinho é esse:

"Diário de Rorschach. 12 de Outubro de 1985.

Carcaça de cachorro atropelado encontrada no beco hoje de manhã. Esta cidade tem medo de mim porque conheço sua verdadeira face. As ruas são extensões das sarjetas cheias de sangue. Quando os canos dos esgotos se encherem de sangue, todos os vermes morrerão afogados. A sujeira acumulada de sexo e crime envolverá prostitutas e políticos que voltarão os olhos para cima, implorando... "salve-nos". "

Rorschach é um personagem muito interessante, com seus métodos não muito ortodoxos para se conseguir o quer quer ele não parece ser uma pessoas que liga para esse tipo de coisa, mas muito pelo contrário ele é um dos que mais critica isso, como mostra o trecho acima.

Há uma frase dele muito interessante: "Jamais traia seus princípios". Que se refletirmos sobre ela, chegaremos a várias conclusões, ainda mais que essa frase é dita no final do filme, que se você vê-lo vai entender o contexto da frase.

Outro ponte forte do filme são os detalhes que percebidos tornam essa obra muito mais rica, como por exemplo, o homem que soltou as bombas se inspirava muito nos faraós e em Alexandre, o Grande, e em muitos momentos dos filmes se pode perceber semelhança entres os atos dos seus ídolos e os atos dele mesmo.

Resumindo é uma obra magnífica, que tem que se entender para gostar.

"Nada acaba, nada nunca acaba" - Dr. Manhattan.

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